sábado, 3 de maio de 2008

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sábado, 3 de maio de 2008
Quão estranho pode ser o ser humano?
que de tanto pensar acaba fazendo tudo errado e perdendo as oportunidades que a grande vida lhes oferece. Conto aqui hoje a história de um moça chamada Julieta, que de tanto achar Ricardos pelo mundo acaba encontrando um Romeu tão atrapalhado nos seus sentimentos... que vivia a escrever contos amorosos para as Julianas, tão diferentes de Julieta que ele nem chegara a conhecer ao certo. Eram companheiros de espaço, mas nunca de coração nem de alma. Nisso eram totalmente diferentes. Era procurava fãs e ele procurava palco e silêncio. No entanto, um dia estes foram arrebatados por uma terceira pessoa, tão importante para esse romance quanto a importância que a chuva tem à terra seca. Romeu nesse dia, não pensou duas vezes e foi ao encontro de Julieta, que finalmente tivera coragem para tirar os cobertores do rosto diante aquele rapaz. Ele, curioso, aceitou a oportunidade de desvendar outras. Tendo em vista sua fama por ser um belo amante à moda antiga, mas era homem de uma única mulher... e as tratava como a obra prima mais bela que a natureza pôde criar e colocar a disposição e em exposição. Julieta, morreu de amores por Romeu, que diferente do conto de Shakespeare, não soube corresponder a esse amor. Por insegurança, por timidez, por falta de coragem, principalmente... e também por não saber o que dizer a bela moça naquela hora. Como dizer à ela que ele jamais pensaria em ser de uma só? Como dizer à ela que ele simplesmente não sabia como agir, o que fazer, por que fazer e como fazer? Era um belo amante sim, mas não sabia lidar com Julieta, que era uma voz plural em meio aos pensamentos sempre singulares que pairavam em sua cabeça.
Ela, tão diferente e disposta... Ele, tão inseguro e temeroso.
Um cupido resolveu introduzir-se em meio a história alheia.
Vendo de cima essa base que não saia do zero, resolveu tentar à sua maneira.Desceu do céu pra ajudar.
Tentou de um tudo: Indução de pensamentos, frases, citações, empurrões, sorrisos.... e ele sempre fugindo, assim como o diabo foge da cruz.
O fim desse conto ainda vai ficar em aberto, ainda que eu saiba o seu final prefiro não fazê-lo agora.
Tendo em vista que a fé pode ser pouca, mas a esperança é a última a morrer... e isso vai tardar ainda.


| Clarissa Guerra

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