segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O próprio jardim...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Enfeite-se com margaridas e ternuras
e escove a alma com flores com leves fricções de esperança
De alma escovada e acelerado saia do quintal de si mesmo
e descubra o próprio jardim!






quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry Christmas ♥

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009




A MELHOR mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tcha nana nanana ♪ ♫

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009




MORRI de rir. Rachei!
KKKKKKKKKKKKKKKKK

Opte pelo seu ♥

Sempre que houver alternativas, tenha cuidado! Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo respeitável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu vibrar! Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as consequências!



|Osho




•••

De todas as cores, azul.
De todas as flores, gérbera. Reza toda noite antes de dormir. E nunca esquece de agradecer pelas bonitezas do dia.
Agradece também pelo que é feio, mas engrandece.
Acredita que o sofrimento enobrece, mas nem sempre, porque prefere o caminho mais fácil.
Põe o pé direito pra fora da cama primeiro.

Herdou algumas supertições, além do riso fácil e do olhar ágil. Está sempre apressada e atrasada. Fala mais com as mãos, que com a boca.
Pensa mais rápido que fala e quase não fala o que pensa. Aprendeu a ser comedida. Tropeçou muitas vezes no caminho. Já se apaixonou pra sempre. Já morreu de amor.
Não acredita mais em príncipe encantado,
mas torce pra que lhe provem o contrário todo-santo-dia.




| Briza Mulatinho

Memórias vivas!

"Minha alma é um bolso onde guardo minhas memórias vivas. Memórias vivas são aquelas que continuam presentes no corpo. Uma vez lembradas, o corpo ri, chora, comove-se, dança..."




| Adélia Prado

sábado, 19 de dezembro de 2009

Estado de encantamento!

sábado, 19 de dezembro de 2009
Debaixo de um céu azul, a menina brincava de olhar as nuvens. Enquanto isso, no rádio, tocava uma música que ela não ouvia há séculos. Desde que. E tudo pra ela pressagiava. O som do vento quando batia na janela. As nuvens que se formavam em desenhos geométricos. O girassol que nascera sem ser plantado. E ela sempre esperava pelo lado bom das coisas. Ela sempre esperava que. Porque aprendeu a disciplinar os pensamentos mais rebeldes e a torcer as nuvens negras que se formavam, vezenquando, até fazê-las chover uma chuva- fina -colorida. E pra isso ela deu nome. É estado de en-can-ta-men-to.





| Cris, a que tem belos sonhos. Com uma levíssima adaptação.

Estamos carregadas de amor...


Preocupa, não. Quando a gente perde uma das asas, a gente remenda e apara a outra. Às vezes se apóia na asa do anjo que mora ao lado. Outras tantas, se apega em rezas, versos bonitos, cantoria solta e sorriso largo. No começo parece dificil. Mas é só no começo. Depois a gente se acostuma e vai. Sem medo. E volta a ter gosto de sonho na boca. A hora que tu acordares, já estarás 50% refeita. Os outros 50 virão com o tempo. Mas só se ocê acreditar. E acredita com força. Porque se não acreditar, a gente morre de tristeza. E tira o pé do chão. Porque estamos carregadas de amor por todos eles. Ocê me entendeu? Eu sei que sim.




| Cris, a do Fuzuê!

Das belezuras!

A moça era acostumada a ver beleza nas coisas mais simples, desde pequena - herança do avô. E aqueles olhos garimpeiros, ela não queria mais perder. Com eles, a vida ganhava novo sentido. Ela seguia seu rumo costurando nuvens e esticando horizontes com um olho só. Sem falar no buquê de sorrisos que ela plantava em todo lugar!






| Da Cris, que sempre sonha!




Acompanho há teeeempos! Para quem não conhece, o blog dela. ♥

Eu comigo

•••


Muito brinquei eu comigo, tive raiva, me insultei. E, de incontido desgosto, em meu próprio ombro chorei.






|Helena Kolody

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Metamorfose de mim mesma

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

É que por enquanto a metarmofose de mim em mim mesma não faz sentido. É uma metamorfose em que eu perco tudo o que tinha, e o que sou. E agora o que sou? Sou: estar de pé diante de um susto. Sou: o que vi. Não entendo e tenho medo de entender, o material do mundo me assusta, com seus planetas e baratas.



| Clarice Lispector

Faz de conta...


... Sentou-se para descansar e em breve fazia de conta que ela era uma mulher azul porque o crepúsculo mais tarde talvez fosse azul, faz de conta que fiava com fios de ouro as sensações, faz de conta que a infância era hoje e prateada de brinquedos, faz de conta que uma veia não se abrira e faz de conta que que dela não estava em silêncio alvíssimo escorrendo sangue escarlate, e que ela não estivesse pálida de morte mas isso fazia de conta que estava mesmo de verdade, precisava no meio do faz de conta falar a verdade de pedra opaca para que contrastasse com o faz de conta verde-cintilante, faz de conta que amava e era amada, faz de conta que não precisava de morrer de saudade, faz de conta que estava deitada na palma transparente da mão de Deus... Faz de conta que vivia e que não estivesse morrendo pois viver afinal não passava de se aproximar cada vez mais da morte, faz de conta que ela não ficava de braços caídos de perplexidade quando os fios de ouro que fiava se embaraçavam e ela não sabia desfazer o fino fio frio, faz de conta que era sábia bastante para desfazer os nós de corda de marinheiro que lhe atavam os pulsos, faz de conta que tinha um cesto de pérolas só para olhar a cor da lua pois ela era lunar, faz de conta que ela fechasse os olhos e os seres amados surgissem quando abrisse os olhos úmidos de gratidão, faz de conta que tudo o que tinha não era faz de conta, faz de conta que se descontraía o peito e a luz douradíssima e leve a guiava por uma floresta de açudes mudos e de tranqüilas mortalidades, faz de conta que ela não era lunar, faz de conta que ela não estava chorando por dentro - pois agora mansamente, embora de olhos secos, o estava molhado; ela saíra agora da voracidade de viver.




|Clarice Lispector






quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alicerce de nossa segurança interior...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009


O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.




| Einstein

Ainda há tempo...

Ainda dá tempo de mudar de rumo, partir de repente, mochila nas costas, rumo aos montes desconhecidos nos quais... só o vento sabe o que se esconde. Será, será que ela vai mudar de rumo? Haverá tempo, ela diz, sabendo de algum jeito que no seu início está seu fim e que as sementes da destruição talvez dormentes agora podem ainda hoje começar a germinar malignas dentro de si. Ela foge da ação numa direção para a ação na outra, sabendo o tempo inteiro que um dia deverá enfrentar, atrás da porta de sua escolha, talvez a mulher, talvez o tigre...







| Sylvia Plath

Nossa PRÓPRIA força!


Quando, na estrada da vida, tropeçamos e caímos, temos duas escolhas:

1ª: Criar coragem para nos erguer, chacoalhar a poeira da roupa e seguir adiante;
2ª: Aguardar que alguém, passando, nos dê a mão e nos ajude a levantar.

Esperar nos outros, é mais cômodo e muito confortável, mas podemos nos decepcionar profundamente...

O melhor é depender de nós mesmos, e ainda que difícil, contar com nossa própria força



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Vida é memória!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009


Vida é memória. Dei pra pensar que tudo que há de mais vivo em mim foi aquilo que já se foi. As pessoas mais importantes foram as que ficaram.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Pensando e sentindo...

domingo, 6 de dezembro de 2009
• • •

Eu mesma não entendo minha enormíssima paciência de ficar à toa, só pensando,
pensando e sentindo.




| Adélia Prado

São apenas elas...


...E pela primeira vez no Universo eu reparo que as borboletas não têm cor nem movimento. Assim como as flores não têm perfume nem cor. A cor é que tem cor nas asas da borboleta, no movimento da borboleta o movimento é que se move, o perfume é que tem perfume no perfume da flor.

A borboleta é apenas borboleta.
E a flor é apenas flor.





quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eu sou assim

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Eu sou assim. A pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má.
Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo a tudo e a todos.
Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve! Mas dá realmente para ser assim?






| T. Bernardi

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A porta da consciência

terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Milhões de pessoas estão vivendo de acordo com o espelho. Acham que o que vêem no espelho é o seu rosto. Acham que é o seu nome, a sua identidade, e que isso é tudo.

Você terá de ir um pouco mais fundo. Terá de fechar os olhos. Terá de se observar interiormente
. Terá de ficar silencioso. Se não chegar a um ponto de profundo silêncio interior, nunca saberá quem é.

Eu não posso lhe dizer quem você é. Não há como. Todo mundo tem de descobrir por si mesmo. Mas você existe — isso é certo. A única questão, para atingir o âmago do seu ser, é encontrar a si mesmo. E é isso que venho ensinando durante todos esses anos.

O que chamo de meditação nada mais é do que um artifício para que você descubra a si mesmo.

Não me pergunte. Não pergunte a ninguém. Tem de achar a resposta dentro de si mesmo e mergulhar muito fundo para descobri-la. E está tão perto — basta dar uma volta de 180 graus para encontrar essa resposta.

Vai ficar surpreso ao descobrir que você não é o seu nome, nem o seu rosto, nem o seu corpo, nem mesmo a sua mente.

Você é parte de toda a existência, de toda a sua beleza, grandeza, felicidade, seu imenso êxtase. Conhecer a si mesmo é o significado da consciência.




| Osho, em "Corpo e Mente em Equilíbrio"