terça-feira, 27 de janeiro de 2009

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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Hoje, aqui fora, conversando apenas 1 horinha, pude notar os apuros que é se viver intensamente sem instruções. Sair na hora que quer, por mera satisfação de dizer " eu posso, eu vou " , viver cedo demais... arriscar-se cedo demais. É o velho ditado : Colhemos o que plantamos! e nem sempre a colheita é tão agradável... sempre vai haver o " devia ter esperado mais " .
Hoje, eu pude notar o sofrimento nos olhos cansados, as palavras de um lamento e de uma vontade de mudar praticamente abandonada pela esperança. Pude notar as lágrimas secas e a voz, que quase não sai... pude sentir a intensidade do " Sei não meu Deus " ... não só a intensidade, como também a sinceridade.
Vi exemplos, vi arrependimentos, vi vidas que hoje já não sabem como voltar ao zero e recomeçar.
Vícios que não podem ser deixados, amores amargos que não podem ser abandonados, dores que não podem ser cessadas por medo de voltar ainda mais dolorosa. Idéias tortas e cheias e amargura... vi a tristeza em si, podre como ela é. Vi a lembrança dos nossos sonhos de criança, vi também o aperto do coração.
Testemunhos que lutavam para sair, para mostrar como o segundo caminho é espinhoso.
Mas vi também a fé em Deus! Vi o apelo ao Senhor! E onde tem fé, tem tudo.
Acredito em você.

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