A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é jogo escuro das ilusões.
O grande rio tem trajeto, antes do mar imenso.
Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
Cerrar os olhos carnais constitui operação demasiadamente simples.
Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação, como a troca de vestidos nada tem que ver com as soluções profundas do destino e do ser.
Oh! Caminhos das almas, misteriosos caminhos do coração.
É mister percorrer-vos, antes de tentar a suprema equação da vida eterna! É indispensável viver o vosso drama, conhecer-vos detalhe a detalhe, no longo processo do aperfeiçoamento espiritual!
Seria extremamente infantil a crença de que o simples “baixar do pano” resolvesse transcendentes questões do infinito.
Uma existência é um ato.
Um corpo – uma veste.
Um século – um dia.
Um serviço – uma experiência.
Um triunfo – uma aquisição.
Quantas existências, quantos corpos, quantos séculos, quantos serviços, quantos triunfos, quantas mortes necessitamos ainda?
(...)
André Luiz.
Do livro nosso lar, psicografado pelo médium Chico Xavier.
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